USP abre vagas em curso gratuito de astronomia para meninas

O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) está com inscrições abertas para curso gratuito de astronomia voltado exclusivamente para meninas.
A iniciativa faz parte do projeto Astrominas, que oferece formação básica na área de astronomia e ainda adianta algumas questões que elas vão encontrar quando chegarem à universidade.
O curso gratuito é voltado para estudantes matriculadas em escolas públicas ou privadas de todo o Brasil, que tenham entre 14 e 17 anos. São oferecidas 400 vagas, que serão preenchidas por sorteio. As inscrições seguem abertas até o dia 8 de junho por formulário específico.
Quando ocorre o curso gratuito da USP?
As atividades do projeto são gratuitas e duram três semanas, de 12 de julho a 1º de agosto. O curso exige uma dedicação de 3 a 4 horas diárias e serão realizadas online, por isso a estudante deve ter acesso a um dispositivo com internet para assistir aos vídeos e participar de grupos de discussão (no WhatsApp). O regulamento completo do processo seletivo está disponível clicando aqui.

As participantes ativas em todas as atividades obrigatórias do curso gratuito receberão um certificado digital da USP.
Durante a jornada, as participantes contam com o apoio de “fadas madrinhas”, que são monitoras, estudantes de graduação e pós-graduação, além de cientistas de diferentes áreas, que falam sobre suas trajetórias inspiradoras e orientam as astrominas.
Neste ano, a novidade é que as estudantes que atuam como fadas madrinhas terão sua atuação reconhecida como crédito acadêmico.
O objetivo do projeto Astrominas é estimular o ingresso de mais meninas nas áreas científicas, considerando a grande disparidade de gênero.
“Manteremos o formato multidisciplinar, trazendo conteúdos de várias áreas das ciências exatas, em especial, Ciências da Terra e Universo. Nosso grande diferencial é aprofundar conceitos em uma abordagem dialógica e o que pode levar a caminhos sempre muito diferentes a cada ano, dependendo dos interesses das meninas e da formação de suas fadas madrinhas”, explica Elysandra Cypriano, professora do IAG que coordena o projeto.