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Trânsito intenso pode afetar seu cérebro mais do que você imagina

Um novo estudo científico trouxe à tona um fator surpreendente que pode elevar significativamente o risco de Alzheimer: morar perto de vias com tráfego intenso. A pesquisa, conduzida por cientistas da China e do Reino Unido, mostrou que a exposição constante à poluição do ar gerada por veículos está associada a alterações estruturais no cérebro, mesmo antes dos primeiros sintomas da doença aparecerem.
A investigação foi publicada na respeitada revista Science Partner e analisou dados de mais de 460 mil pessoas ao longo de quase 13 anos. Os resultados indicam que viver próximo ao tráfego urbano pode não só aumentar o risco de demência, como também provocar mudanças em regiões cerebrais sensíveis ao Alzheimer.

Poluição do ar, e não sonora, é a principal vilã
O estudo avaliou diferentes tipos de exposição ambiental, incluindo o ruído do tráfego. No entanto, ao contrário do que se imaginava, o barulho urbano não foi associado ao aumento de casos de demência. Já os poluentes atmosféricos, como o dióxido de nitrogênio e as partículas finas PM2,5, demonstraram forte correlação com a redução do volume cerebral em áreas críticas para o desenvolvimento do Alzheimer.
As análises incluíram exames de ressonância magnética cerebral e controle de fatores genéticos, garantindo a robustez dos dados. Os pesquisadores afirmam que as alterações observadas ocorrem na fase pré-clínica da doença, o que pode abrir novas portas para estratégias de prevenção e políticas públicas mais eficazes contra a poluição urbana.
Conheça os primeiros sinais da doença
Esquecimentos frequentes, confusão com datas e dificuldades em tarefas rotineiras podem ser os primeiros sinais do Alzheimer. Identificar precocemente os sintomas é essencial para retardar o avanço da doença. Atenção a mudanças sutis no comportamento pode fazer toda a diferença no diagnóstico e tratamento eficaz. Clique aqui para saber mais.