Seu docinho favorito pode estar sabotando sua saúde mental

O consumo exagerado de doces pode estar mais ligado à saúde mental do que você imagina. Um estudo liderado pela Universidade de Surrey, na Inglaterra, revelou que pessoas com forte preferência por alimentos açucarados têm 31% mais chances de desenvolver depressão.
A pesquisa, publicada no Journal of Translational Medicine, analisou dados de 180 mil voluntários do banco de dados UK Biobank. Utilizando inteligência artificial, os participantes foram divididos em três grupos alimentares: os que priorizam alimentos saudáveis, os onívoros e os fãs de doces.
Os resultados mostraram uma relação direta entre preferências alimentares e riscos à saúde mental e física, incluindo depressão, diabetes e doenças cardiovasculares.

O que o sangue revela sobre a depressão
Além dos hábitos alimentares, os cientistas examinaram amostras de sangue dos participantes, observando quase 3.000 proteínas e 168 metabólitos — componentes biológicos que fornecem pistas sobre o estado geral de saúde do corpo.
Os “amantes do açúcar” apresentaram níveis mais elevados de proteína C reativa, um importante marcador de inflamação. Também tinham glicemia elevada e perfis lipídicos desfavoráveis, sinais comuns em pessoas com maior risco de diabetes tipo 2 e problemas cardíacos.
Em contraste, aqueles que optam por frutas, vegetais e evitam doces mostraram menores índices de inflamação e melhores indicadores de saúde geral, incluindo riscos reduzidos de insuficiência cardíaca, doenças renais e AVCs.
Diferentes Tipos de Depressão Exigem Abordagens Específicas
A depressão apresenta múltiplas formas, como depressão maior, distimia e transtorno bipolar. Reconhecer os diferentes tipos de depressão é essencial para diagnósticos precisos e tratamentos eficazes. A conscientização sobre essas variações pode salvar vidas, reduzindo o estigma e incentivando a busca por ajuda médica e psicológica adequada. Clique aqui para saber mais.