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Quando devo limpar minha lixeira para evitar mau cheiro?

Você sabia que as lixeiras da sua casa podem ser verdadeiros celeiros de fungos, bactérias e insetos transmissores de doenças? Embora muitas vezes relegadas ao esquecimento, essas recipientes são ambientes propícios para o desenvolvimento de microrganismos nocivos e a atração de pragas urbanas, como baratas e mosquitos — conhecidos vetores de enfermidades como dengue, leptospirose e gastroenterites.
Um estudo publicado no Journal of Environmental Health (2022) revela que o acúmulo prolongado de resíduos orgânicos e a falta de limpeza regular nas lixeiras domésticas aumentam significativamente a proliferação microbiana e a presença de insetos.
Segundo os pesquisadores, o tempo que o lixo permanece no recipiente está diretamente relacionado ao surgimento de odores desagradáveis e ao risco de contaminação cruzada, especialmente quando o material da lixeira é plástico, que tende a reter os maus cheiros.
Higiene por ambiente: o que dizem os especialistas
Para manter a casa longe desses riscos invisíveis, especialistas recomendam um plano de limpeza frequente, adaptado ao uso de cada tipo de lixeira:
Cozinha: deve ser limpa pelo menos duas vezes por semana. Como geralmente abriga restos de comida, cascas de frutas e outros resíduos orgânicos, o acúmulo favorece odores fortes e atrai insetos.
Banheiros: podem ser higienizados uma vez por semana, desde que o lixo (normalmente composto por papel higiênico, absorventes ou lenços) seja retirado com regularidade.
Lixeiras externas: exigem atenção semanal ou sempre que apresentarem sinais de sujeira, presença de alimentos ou mau cheiro. São alvos fáceis de moscas, roedores e baratas.
Lixeiras de recicláveis: mesmo utilizadas apenas para materiais secos, também devem ser lavadas uma vez por semana. Poeira, etiquetas com cola, resíduos de embalagens e líquidos esquecidos podem atrair insetos.
Como limpar corretamente?
A limpeza ideal envolve o uso de água, sabão e desinfetante. De tempos em tempos, vale esfregar as paredes internas da lixeira com uma escova ou esponja específica, sempre com luvas de proteção. Secar bem o recipiente antes de reutilizá-lo também evita a proliferação de bactérias.

Retirar o lixo com frequência é outro hábito indispensável. Quanto mais tempo os dejetos permanecem na lixeira, mais eles fermentam, liberando gases e agravando o odor.
Prevenção que faz a diferença
Essa atenção simples pode evitar a proliferação de agentes patogênicos e contribuir para a saúde dos moradores. O cuidado com as lixeiras domésticas não é apenas uma questão estética, mas uma medida crucial de saúde pública.
Portanto, na próxima vez que for descartar o lixo, lembre-se: manter a lixeira limpa é cuidar de você e de sua família.
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