Nada no mundo se compara à persistência.

Nada no mundo se compara à persistência.
Por Prof. Roque Cortes Pereira
Nada — absolutamente nada — tem o poder transformador da persistência.
Nem mesmo o talento, que tantas vezes se vê desperdiçado à sombra da inconstância. O mundo está repleto de exemplos de homens brilhantes, dotados de dons raros, que sucumbiram à estagnação pela simples ausência de firmeza no propósito.
A genialidade também falha quando não se sustenta no esforço contínuo. A história está povoada por mentes extraordinárias que, por falta de perseverança, tornaram-se apenas notas de rodapé no livro do tempo.
Nem a educação, por mais nobre que seja, substitui a persistência. Conhecimento sem ação decidida é como uma lâmpada sem energia: contém luz, mas não ilumina. São muitos os instruídos esquecidos, porque lhes faltou coragem para seguir quando o caminho se tornou íngreme.
A persistência é a força silenciosa dos vencedores.
Ela é o motor invisível por trás das grandes conquistas, das revoluções da alma e da transformação dos sonhos em realidade.
É por isso que afirmo: a persistência e a determinação são, por si sós, onipotentes.
Quando tudo parece perdido, quando os caminhos se fecham, quando até os mais próximos duvidam, é o coração persistente que continua. E é este coração que vence.
O lema “não desista” não é apenas um conselho — é um chamado.
Chamado para resistir, para continuar, para levantar após cada queda. Este simples princípio já salvou vidas, ergueu nações e transformou fracassos em vitórias memoráveis.
Portanto, que nunca nos falte o combustível da persistência. Que ela seja o pilar de nossas ações, o eco de nossas escolhas e o segredo silencioso do nosso legado.
Porque, no fim, não são os mais talentosos, nem os mais brilhantes, nem os mais instruídos que moldam o mundo.
São os que nunca desistem.