Manifestações musculoesqueléticas comuns em pessoas com Diabetes – PUNHO e MÃO.

Manifestações musculoesqueléticas comuns em pessoas com Diabetes – PUNHO e MÃO.
Publicado em 09/07/2025 às 6:00

Prof. Dr. Fábio Batista.
Médico Cirurgião Ortopedista. Diretor/Presidente do TOPS – Centro médico de tratamento do pé diabético e Salvamento de membros em feridas complexas/ Medicina Ortopédica especializada.

O aparelho locomotor do indivíduo com Diabetes comumente é sede de entidades clínicas importantes, as quais podem levar o indivíduo a grandes alterações funcionais, além de significativo prejuízo em sua qualidade de vida. O envolvimento musculoesquelético no portador de diabetes se dá por efeitos diretos

ou indiretos, sejam eles, neuropáticos, inflamatórios, metabólicos, infecciosos, imunomediados ou traumáticos. O síndrome do túnel do carpo, caracterizada pela compressão do nervo mediano ao nível do punho, também tem como um de seus fatores predisponentes o Diabetes Mellitus (DM). Hipoestesia ou
eventualmente parestesias, edema e até paresia progressiva da mão são achados clínicos comuns. O diagnóstico é clínico e o tratamento tem propostas conservadoras (órteses de posicionamento, malhas
compressivas para controle do edema, infiltrações, fisioterapia) e propostas cirúrgicas descompressivas, sejam por técnica artroscópica ou mesmo por técnica aberta convencional.

A mão da pessoa com DM também pode assumir características peculiares. Neuropatia diabética periférica do membro superior já foi demonstrada, apesar de ter efeitos muito menos danosos quando
comparados ao membro inferior, já que as mãos não recebem carga repetitiva e nem ficam acolhidas por calçados que podem não ser os ideais aos portadores de DM.

Processos infecciosos periungueias e de polpa digital e as tenossinovites sépticas também são freqüentes entre as pessoas com DM e requerem intervenção especializada imediata, com desbridamento dos tecidos desvitalizados, antibioticoterapia e suporte clinico.

Efeitos secundários à glicação não enzimática do colágeno decorrente de estados crônicos de hiperglicemia, freqüentemente se demonstram nesta população (Sinal da Prece), e que podem trazer
graves prejuízos funcionais, se não manejados e monitorados de forma cuidadosa.

Assim, bem menos drástico do que o Síndrome do Pé Diabético, porém, também merecendo atenção especial dos profissionais de saúde, sobretudo, do Ortopedista Especializado na Atenção Integral
à Pessoa com Diabetes, o SÍNDROME DA MÃO DIABÉTICA pode reunir uma variedade de cenários clínicos, como Neuropatias periféricas e Perda Sensitiva, Limitações da Mobilidade Articular, Osteoartropatias, Tenossinovites Estenosantes, Dupuytren, Esclerodactilia Diabética, Feridas e Infecções, Dor Complexa Regional, entre outros.

Não espere dar errado!! Busque SEMPRE por orientações e cuidados de seu Médico Especialista.

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