Manifestações musculoesqueléticas comuns em pessoas com Diabetes – COLUNA e OSTEOPOROSE.

Manifestações musculoesqueléticas comuns em pessoas com Diabetes – COLUNA e OSTEOPOROSE.
Publicado em 25/06/2025 às 8:31

Prof. Dr. Fábio Batista.
Médico Cirurgião Ortopedista. Diretor/Presidente do TOPS – Centro médico de tratamento do pé diabético e Salvamento de membros em feridas complexas/ Medicina Ortopédica especializada.

O aparelho locomotor do indivíduo com Diabetes comumente é sede de entidades clínicas importantes, as quais podem levar o indivíduo a grandes alterações funcionais, além de significativo prejuízo em sua qualidade de vida. O envolvimento musculoesquelético no portador de diabetes se dá por efeitos diretos ou indiretos, sejam eles, neuropáticos, inflamatórios, metabólicos, infecciosos, imunomediados ou traumáticos. 

Coluna: É provável que 80% das dorsolombalgias sejam do tipo mecânico, provocadas por desarranjos nos discos intervertebrais ou desarranjos osteomusculares e ligamentares, causados por processos biomecânicos ou por condições biofísicas desfavoráveis, como a obesidade. 

Sabemos da estreita relação entre diabetes e obesidade, o que tornam as pessoas com Diabetes, muito vulneráveis a apresentarem estados degenerativos dorsolombares. O exame clínico muitas vezes é complementado por estudo imagenológico (Rx, TC e RM), Eletroneurmomiografia e Densitometria Óssea. 

Medidas físicas tomadas incluem repouso, fisioterapia, acupuntura e eletroacupuntura, emagrecimento, reeducação postural, uso de órteses, além do tratamento medicamentoso; infiltração, radiofrequência transdérmica, fototerapia e bloqueios de nervos, também podem ser opções terapêuticas coadjuvantes, quando bem indicadas.  A lesão neurológica deve ser o referencial para a indicação do tratamento cirúrgico, e que deve ser cuidadosamente ponderada e discutida com o paciente, uma vez que existem estudos que apontam para a elevação do risco de complicações perioperatórias quando submetidos pacientes com Diabetes à fusão e instrumentação lombar. 

A coluna ainda pode ser sede de patologias específicas vistas em pessoas com Diabetes. O acometimento patológico na neuropatia diabética geralmente é amplo no organismo. Além das apresentações mais comuns, a pessoa com Diabetes poder vir a apresentar quadro de Plexopatia ou Amiotrofia Diabética, quadros neurológicos mais proximais, onde há envolvimento de parte do sistema nervoso central. O manejo deve ser conduzido por Médicos engajados no tratamento especializado da pessoa com Diabetes.  

Osteoporose:  É a doença osteometabólica mais comum em ambos os sexos, principal causa de fratura patológica, possui um grande impacto na qualidade de vida e na sobrevida, acometendo, frequentemente, a coluna e os quadris das pessoas com Diabetes. A osteoporose é uma doença silenciosa, que não apresenta nenhum sintoma aparente e que geralmente só é descoberta por causa de alguma fratura. Por isso é muito importante começar desde cedo a se prevenir contra o surgimento dessa doença, buscando avaliação médica regular e realização de Densitometria Óssea periódica.  Mulheres na pós-menopausa, a partir dos 50 anos, normalmente associado à diminuição da produção do hormônio estrogênio; homens a partir dos 65 anos e pessoas com Diabetes e de longa duração, são considerados grupos de risco para o desenvolvimento da doença. 

Dos pacientes que fraturam o quadril, 25% vão a óbito subseqüente; outros 25% não retornam mais às suas condições funcionais anteriores à fratura. Vários fatores que contribuem para a perda óssea são facilmente encontrados nos portadores de Diabetes (idade avançada, desordens metabólicas, fumo, sedentarismo, alterações dietéticas, história familiar, baixa exposição solar, transplantes, síndromes de má absorção, ….), o que torna a população portadora de Diabetes, objeto de atenção e cuidados adequados. O portador de Diabetes tipo 1 também pode apresentar osteoporose secundária. O tratamento apresenta opções farmacológicas (suplementação de cálcio e vitamina D, bifosfonados, calcitonina, terapia de reposição hormonal,…) e opções não farmacológicas (atividade física, dieta e modificações no estilo de vida).

Não espere dar errado. Busque SEMPRE por orientações e cuidados de seu Médico Especialista.

Acompanhe o trabalho do Doutor Fábio Batista no TOPS TOPS, Centro Médico de Tratamento do Pé Diabético e Salvamento de Membros em Feridas Complexas ∕ Medicina Ortopédica Especializada, e para mais informações, siga as redes sociais ou envie um email para o Drº Fábio Batista.

E-MAIL[email protected]
FACEBOOK : facebook.com∕drfabiobatista
INSTAGRAM: @BATIFABIO
CANAL NO YOUTUBE: Youtube.com∕@DrfabiobatistaMedBrpe

SITE: https://www.drfabiobatista.med.br