Manejo Especializado das Feridas Complexas do Pé e da Perna.

Prof. Dr. Fábio Batista.
Médico Cirurgião Ortopedista. Diretor/Presidente do TOPS – Centro médico de tratamento do pé diabético e Salvamento de membros em feridas complexas/ Medicina Ortopédica especializada.
O Pé Diabético, principal causa de amputação do membro inferior (risco de 15 a 40 vezes maior), mais do que uma complicação do Diabetes, deve ser considerado como uma situação clínica bastante complexa, que pode acometer os pés e tornozelos de indivíduos portadores de Diabetes Mellitus; tem como principais fatores de risco, a neuropatia periférica, as deformidades não corrigidas e a limitação da mobilidade articular; assim, pode reunir características clínicas variadas, tais como alterações da sensibilidade dos pés, presença de feridas complexas, deformidades, alterações da marcha, infecções e amputações, entre outras. A abordagem deve ser especializada e deve contemplar um modelo de atenção integral (educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global), objetivando a prevenção e a restauração funcional da extremidade.
Dados epidemiológicos demonstram que o pé diabético é responsável pela principal causa de internação do portador de diabetes. A Organização Mundial de Saúde reconhece que a saúde pública se depara com um sério problema em relação ao diabetes. A previsão para o ano de 2040 é de mais de 640 milhões de portadores de diabetes. Destes, pelo menos 25% vão ter algum tipo de comprometimento significativo nos seus pés. Atualmente, estima-se que, mundialmente, ocorram três amputações por minuto às custas do pé diabético, sendo que 85% destas são precedidas por úlceras.
Entre as feridas de difícil cicatrização, merecem destaque as úlceras diabéticas, as lesões por pressão e as deiscências cirúrgicas. O manejo deve ser individualizado e conduzido por médicos capacitados para tal cenário.
Diferentes e inovadoras propostas de apoio à cicatrização têm sido reportadas, porém, deve-se estar atento à real relevância clínica e evidência científica de cada método.
As úlceras nos pés e as amputações dos membros inferiores são complicações muito graves e de alto custo para o paciente e para a sociedade, estando associadas freqüentemente à alta morbimortalidade e elevadas taxas de recorrência.
Em relação ao manejo tópico das feridas crônicas, existem inúmeras propostas que variam desde antimicrobianos e cicatrizantes até o uso de fatores de crescimento e substitutos biológicos de pele. O importante é a equipe médica compreender os princípios de tratamento avançado de feridas, onde é necessário uma análise cuidadosa não só da lesão mas sim, do paciente como um todo. Assim, é possível oferecer agentes locais (“curativos primários”) que possam interagir de acordo com o que a ferida está “pedindo”, proporcionando então, condições mais favoráveis para a otimização cicatricial. Contudo, a evidência científica verdadeira na resolução do quadro local, se dá por meio do controle das doenças de base, do desbridamento cirúrgico dos tecidos desvitalizados e da descarga regional através de aparelhos gessados, ortésicos customizados, ou mesmo, por meio de tratamento cirúrgico.
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