A ansiedade atinge cerca de 18 milhões de brasileiros e, embora seja uma reação natural do organismo a situações percebidas como ameaçadoras, pode se tornar um transtorno quando se manifesta de forma intensa e frequente. Nesse estado, o cérebro aciona mecanismos de “luta ou fuga”, o que desencadeia uma série de reações físicas — desde um leve frio na barriga até o aumento acelerado dos batimentos cardíacos.

Esses sintomas, no entanto, não são iguais para todos. As manifestações físicas da ansiedade podem variar amplamente entre as pessoas. Abaixo, listamos alguns dos sinais mais comuns:

• Sensação de “frio” ou agitação no estômago
• Tontura
• Inquietação ou dificuldade de permanecer parado
• Dores de cabeça, nas costas ou outros incômodos corporais
• Respiração acelerada
• Palpitações ou batimentos cardíacos irregulares
• Dor no peito
• Espasmos musculares
• Suor excessivo ou ondas de calor
• Distúrbios do sono
• Ranger de dentes (especialmente durante a noite)
• Náusea
• Tremores
• Sensação de formigamento
• Alterações intestinais, como diarreia

Pesquisas apontam que a ansiedade também pode ter impactos de longo prazo na saúde física, contribuindo para o surgimento ou agravamento de condições como diabetes, úlceras e doenças cardiovasculares. Além disso, pode intensificar sintomas de distúrbios já existentes, como a síndrome do intestino irritável.

No campo emocional e mental, a ansiedade se manifesta por meio de:

• Preocupação constante e excessiva
• Sensação de perigo iminente em situações corriqueiras
• Medos irracionais
• Pensamentos repetitivos ou obsessivos
• Nervosismo persistente
• Insônia ou dificuldade para dormir

Tratamento 

De acordo com especialistas, a psicoterapia é a principal forma de tratamento. Em casos mais graves, o acompanhamento psiquiátrico com uso de medicação pode ser necessário, sempre aliado à terapia.

É importante lembrar que a ansiedade pode se manifestar em diferentes formas, como o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno de pânico, fobias específicas, ansiedade social (fobia social) e ansiedade de separação. Cada tipo exige uma abordagem terapêutica específica, adaptada às necessidades de cada paciente.