Em 1º de maio, celebramos o Dia do Trabalho, uma data marcada por lutas históricas, conquistas e reflexões sobre o papel do trabalhador na construção da sociedade. Mas, em tempos em que os desafios emocionais têm se tornado cada vez mais visíveis, é impossível falar de trabalho sem falar de saúde mental?

A saúde mental do trabalhador não é mais um tema secundário.

Ela precisa estar no centro das estratégias empresariais, das políticas públicas e da cultura organizacional. Em um cenário de pressões constantes, metas agressivas, jornadas intensas e incertezas econômicas, o adoecimento psíquico se tornou um dos principais motivos de afastamento do trabalho no Brasil.

E é nesse contexto que entra uma nova responsabilidade legal: a NR1, Norma Regulamentadora nº 1, que passou a exigir das empresas um olhar mais atento e humanizado sobre os riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Agora, além de cumprir metas, é preciso cuidar de quem as realiza.

A nova NR1 obriga que os riscos relacionados à saúde emocional, como, estresse, assédio moral, burnout, sobrecarga e isolamento sejam reconhecidos, mapeados e prevenidos no mesmo nível dos riscos físicos e químicos.

Esse avanço reforça uma verdade simples e poderosa: não há produtividade sustentável sem bem-estar.

A saúde mental deve ser entendida como um direito de todos os profissionais, independentemente da área de atuação, do nível hierárquico ou do tipo de contrato. Cuidar da mente no trabalho não é luxo, é necessidade. Não é modismo, é estratégia. É compromisso com pessoas e com resultados duradouros.

Neste Dia do Trabalho, fica o convite:

Que tal usar essa data não só para celebrar, mas para refletir sobre construir uma nova cultura do trabalho, onde cuidar das pessoas seja prioridade?

Porque no fim do dia, empresas saudáveis são feitas por pessoas saudáveis. E isso começa com escuta, acolhimento, prevenção e atitude.

Feliz Dia do Trabalho — com saúde mental no centro das decisões.