A gordura do fígado, ou esteatose hepática, pode permanecer silenciosa por anos, mas sua progressão pode levar a doenças graves como esteato-hepatite, cirrose e até câncer hepático — hoje, o sexto tipo mais letal no Brasil. A condição afeta uma parcela crescente da população, muitas vezes sem apresentar sintomas evidentes até que o quadro se torne mais complexo.

Segundo especialistas, cerca de 20% das pessoas com gordura no fígado não alcoólica evoluem para cirrose — um estado avançado e muitas vezes irreversível da doença, com risco elevado de hepatocarcinoma. Por isso, detectar e tratar precocemente é vital para garantir a saúde do fígado e do organismo como um todo.

Causas mais comuns da gordura do fígado

A esteatose hepática pode ter origem em dois principais fatores:

• Esteatose hepática alcoólica: associada ao consumo excessivo de álcool, prejudica diretamente as células hepáticas.
• Esteatose hepática não alcoólica (EHNA): relacionada a condições como obesidade, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e dietas desequilibradas.

  Outros fatores como envelhecimento, níveis elevados de triglicerídeos e histórico familiar também aumentam o risco de desenvolvimento da gordura do fígado. A boa notícia é que mudanças no estilo de vida podem reverter ou estabilizar o quadro.

Como eliminar gordura do fígado de forma natural e segura

Confira as principais estratégias para combater a gordura hepática sem recorrer a medicamentos:

Gordura no fígado: o que comer e o que evitar

Pacientes com gordura no fígado devem priorizar alimentos naturais, ricos em fibras e pobres em gordura saturada. Frutas, legumes e grãos integrais são recomendados. Devem-se evitar frituras, açúcar refinado e álcool. A reeducação alimentar é essencial para prevenir complicações hepáticas e melhorar a qualidade de vida. Clique aqui para saber mais.