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Como o comedouro errado pode comprometer a saúde do seu pet?

Você escolheria qualquer prato ou panela para servir sua refeição? Provavelmente não. E se o assunto for o prato do seu pet, o raciocínio deve ser o mesmo. Embora pouco discutido, o material dos comedouros e bebedouros tem impacto direto na saúde de cães e gatos — e, infelizmente, muitos tutores ainda desconhecem os riscos escondidos nos potes mais populares.
Os vilões do cotidiano
Plástico e alumínio dominam as prateleiras das pet shops, muitas vezes por serem mais baratos e leves. Mas o que o bolso agradece, o organismo do pet pode pagar caro com o tempo.
O plástico, por exemplo, quando exposto ao calor — seja da água quente da pia ou do sol direto — libera petroquímicos como o Bisfenol A (BPA), substância com fortes indícios de ligação com doenças como diabetes, câncer e alterações hormonais. Além disso, por ser um material poroso, o plástico acumula bactérias nas ranhuras provocadas por mordidas e arranhões, algo comum principalmente com filhotes.
Já o alumínio, embora menos falado, não é menos perigoso. Estudos apontam que ele também libera resíduos metálicos que, ao longo do tempo, podem intoxicar cães e gatos. Sem falar que, assim como o plástico, ele é suscetível ao acúmulo de micro-organismos após danos físicos.
O que escolher, afinal ?

A resposta está, literalmente, à mesa. Os mesmos materiais que consideramos mais seguros para nós também servem para os pets: vidro, aço inoxidável e cerâmica polida. Esses materiais não são porosos, resistem bem a lavagens com água quente e não liberam substâncias nocivas nos alimentos ou na água.
Destaque especial vai para a cerâmica. Além de não reter bactérias, ela ajuda a manter a água naturalmente mais fresca — até 5°C abaixo da temperatura ambiente. E tem mais: seu peso evita que os pets virem o pote facilmente, diminuindo a bagunça e garantindo água sempre disponível.
Mais do que material: hábito também conta
Não basta ter o comedouro certo — é essencial usá-lo do jeito certo. A higiene regular é indispensável. Água limpa deve ser trocada diariamente, e a comida, servida em porções controladas e recolhida após 20 a 30 minutos, caso não seja consumida. Isso evita fermentação e proliferação de bactérias.
Outra dica valiosa: prefira bebedouros menores. Assim, você se acostuma a trocá-los com mais frequência e garante líquido fresco e seguro para seu companheiro.
O universo pet tem evoluído a passos largos e traz opções inovadoras como bebedouros inteligentes, que mantêm a água filtrada e circulando, além de brinquedos que liberam alimento aos poucos, transformando a refeição em um momento de diversão e enriquecimento mental.
A saúde do pet começa onde ele come
A escolha do comedouro e bebedouro não é apenas uma questão estética ou de praticidade. É uma decisão que pode prevenir doenças silenciosas e garantir mais vitalidade ao seu pet. Evitar materiais tóxicos é um gesto de cuidado que demonstra amor em cada detalhe.
Afinal, quem ama, protege — inclusive na hora de comer.
Atenção, gateiros! Estas plantas são altamente tóxicas para gatos
Ter plantas em casa é uma forma encantadora de trazer vida e beleza ao ambiente. No entanto, para quem tem gatos, é fundamental estar atento: algumas espécies de plantas são altamente tóxicas para os felinos e podem causar desde irritações leves até problemas graves de saúde, incluindo intoxicação e até a morte.
Se você ama plantas e também é tutor de um gato, confira a seguir uma lista com as plantas mais perigosas para gatos e saiba como proteger seu pet.