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Adesão ao uso de PrEP no combate ao HIV tem bons resultados no brasil

Adesão ao uso de PrEP no combate ao HIV tem bons resultados no brasil
Publicado em 20/04/2025 às 18:58

Como identificar os primeiros sinais do HIV? – iStock/Artem_Egorov

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) se mostra uma importante ferramenta de prevenção ao HIV, especialmente para populações vulneráveis como gays, bissexuais, homens que fazem sexo com homens (HSH), travestis e mulheres trans. Um estudo internacional, com ampla participação de voluntários no Brasil, México e Peru, comprovou a viabilidade do uso da PrEP no Brasil, com bons resultados tanto em adesão quanto em retenção dos pacientes ao longo do tempo.

Alta adesão ao medicamento e baixa perda no acompanhamento

A pesquisa, publicada na renomada The Lancet HIV em dezembro de 2021, mostra que a oferta imediata da PrEP oral diária é uma estratégia viável no Brasil. Conduzido pelo Grupo de Estudos ImPrEP, o estudo envolveu 9.509 pessoas, sendo 3.928 brasileiras. Os dados indicam que a adesão ao medicamento foi positiva, com uma baixa taxa de desistência nos primeiros meses de tratamento.

A adesão ao tratamento foi especialmente alta entre populações mais envolvidas com a prevenção do HIV, como os HSH. No entanto, a pesquisa revelou que os indivíduos mais jovens e com maior vulnerabilidade enfrentam mais dificuldades em manter o acompanhamento a longo prazo. A incidência de HIV nos participantes foi extremamente baixa, reforçando a eficácia do uso contínuo da PrEP.

PrEP no Brasil: um modelo para a América Latina

A pesquisa foi conduzida entre 2018 e 2021 e envolveu centros de pesquisa em três países da América Latina. No Brasil, a iniciativa contou com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde e de outras instituições de saúde pública. O estudo reflete a importância de programas como a PrEP para reduzir a transmissão do HIV em regiões com altas taxas de infecção, como a América Latina.

Embora os resultados mostrem uma boa adesão geral, a continuidade no uso da PrEP e a retenção dos pacientes ao longo do tempo são aspectos que exigem atenção especial, especialmente entre os grupos mais jovens e vulneráveis.

 

 

Como identificar os primeiros sinais do HIV

Os primeiros sinais do HIV podem ser confundidos com sintomas de outras doenças. Febre, dor de garganta, cansaço excessivo e erupções cutâneas são comuns nas primeiras semanas após a infecção. Consultar um médico para exames específicos é essencial para diagnóstico precoce e controle eficaz da doença. Clique aqui para saber mais.