Durante muito tempo, ninguém questionava o reinado da porta branca: ela combinava com tudo, dava impressão de higiene e ajudava a ampliar visualmente os espaços.

Mas 2025 chega com um pedido de ousadia. De acordo com as tendências das mais recentes feiras internacionais de design, portas sem graça estão com os dias contados — e a pincelada da vez passa longe do neutro.

Por que trocar o branco?

• Personalidade instantânea: Uma mão de tinta vibrante transforma superfícies planas em pontos de interesse sem quebradeira nem grandes investimentos.
• Efeito acolhedor: Tons quentes ou terrosos diminuem a sensação de frieza típica do branco absoluto, criando ambientes que “abraçam” moradores e visitantes.
• Contraste valorizado: Ao dialogar com piso, rodapés ou marcenaria, a porta colorida destaca móveis e obras de arte, funcionando quase como moldura.

Algumas das cores-estrela do ano

• Verde-oliva: Serenidade elegante que remete à natureza. Combine com fibras naturais e plantas.
• Azul-petróleo: Sofisticação profunda, quase náutica. Ótimo contraponto para metais dourados.
• Fúcsia: Energia pop, toque ousado de modernidade. Ideal para portas internas de closets ou salas criativas.
• Verde-sálvia: Frescor leve, sensação de equilíbrio. Harmoniza com madeira clara e tecidos em linho.

Antes de pegar o rolo de pintura

• Teste amostras: A mesma cor muda conforme a luz — observe de manhã, à tarde e à noite.
• Prepare a superfície: Lixe levemente, limpe bem e aplique primer se o tom atual for muito escuro.
• Escolha a tinta certa: As versões esmalte à base d’água secam rápido, têm baixo odor e alta resistência.
• Capriche nos acabamentos: Maçanetas em latão, preto fosco ou até cerâmica fazem a cor “brilhar” ainda mais.

Economia com impacto

Quando a ideia é renovar sem reformas estruturais, pintar portas figura entre as soluções de melhor custo-benefício. Um galão costuma render em média 20 m² — mais que suficiente para duas demãos numa porta padrão e ainda sobra para rodapés ou prateleiras.

Novas possibilidades sem perder o estilo

Em resumo, deixar para trás o branco não significa abrir mão da elegância; significa, sim, abraçar personalidade, contexto e calor visual.