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A importância da flexibilidade para a qualidade de vida na idade avançada

A importância da flexibilidade para a qualidade de vida na idade avançada
Publicado em 02/06/2025 às 2:25

Alongar-se após caminhadas ou corridas também ajuda a manter a saúde das articulações – iStock/ JLco – Julia Amaral

A flexibilidade é a capacidade das articulações se moverem plenamente e sem dor, essencial para realizar tarefas cotidianas como alcançar objetos ou amarrar os sapatos. No entanto, diferente da força ou do equilíbrio, a flexibilidade tende a diminuir com a idade, pois os tendões e articulações perdem elasticidade, e fatores como o uso limitado das articulações e mudanças hormonais aceleram essa perda.

Importância da flexibilidade para idosos

Essa redução afeta a autonomia e a qualidade de vida, dificultando movimentos simples como lavar as costas ou colocar o cinto de segurança. Além disso, aumenta o risco de quedas, uma das principais causas de morte entre idosos. Estudos mostram que pessoas com maior flexibilidade têm menor risco de mortalidade, destacando a relação entre mobilidade e longevidade. As mulheres, em geral, são mais flexíveis que os homens devido a fatores hormonais como a relaxina.

Como melhorar a flexibilidade?

A boa notícia é que a perda de flexibilidade pode ser desacelerada com exercícios simples e regulares, como alongamentos durante o dia, movimentos de mobilidade, e práticas como ioga e pilates. Alongar-se após caminhadas ou corridas também ajuda a manter a saúde das articulações. Para quem frequenta a academia, o ideal é alternar exercícios de flexibilidade e musculação para evitar limitações.

Além de melhorar a postura, a flexibilidade contribui para movimentos mais seguros, prevenindo dores e tensões musculares, especialmente em idosos. Esses exercícios trazem benefícios imediatos, visíveis já durante sua execução.

Estudos mostram que pessoas com maior flexibilidade têm menor risco de mortalidade, destacando a relação entre mobilidade e longevidade
Estudos mostram que pessoas com maior flexibilidade têm menor risco de mortalidade, destacando a relação entre mobilidade e longevidade – iStock/ SeventyFour

Cuidados na prática

Embora geralmente segura, a prática de alongamentos deve respeitar os limites do corpo, especialmente quando realizada com auxílio de outra pessoa, para evitar lesões. Lesões recentes podem exigir restrições, mas condições crônicas como diabetes ou hipertensão não impedem a realização desses exercícios.

Em resumo, investir na flexibilidade é fundamental para envelhecer com mais autonomia, segurança e qualidade de vida. Incorporar exercícios de alongamento e mobilidade na rotina diária pode fazer uma grande diferença no bem-estar e na longevidade.