Conheça oito sinais de Parkinson que não envolvem tremores

A doença de Parkinson é frequentemente associada aos tremores, mas essa é apenas uma das manifestações da condição. A realidade é que os sintomas podem ser diversos — muitos deles silenciosos e frequentemente negligenciados, o que dificulta um diagnóstico precoce e assertivo.
Segundo dados recentes, mais de 200 mil brasileiros vivem com Parkinson, condição neurodegenerativa crônica que compromete, principalmente, o controle motor. Embora mais comum entre idosos, também pode afetar adultos jovens, impactando drasticamente a qualidade de vida.
Sintomas pouco conhecidos do Parkinson
Além dos tremores característicos, o Parkinson pode se apresentar de várias outras formas. Os sintomas não motores, em especial, são comumente confundidos com outras doenças ou fases da vida.
Confira os 8 sinais de Parkinson que muitas vezes passam despercebidos:
- Rigidez muscular e articular;
- Lentidão nos movimentos (bradicinesia);
- Postura encurvada;
- Dificuldade para caminhar ou manter o equilíbrio;
- Comprometimento da memória;
- Perda ou alteração do olfato;
- Depressão e oscilações de humor;
- Dores difusas pelo corpo.
- Os tremores tendem a se intensificar gradualmente, afetando dedos, mãos, queixo, cabeça ou pés.

Diagnóstico, causas e prevenção do Parkinson
O diagnóstico de Parkinson é predominantemente clínico, baseado na observação dos sintomas por neurologistas experientes. Apesar dos avanços científicos, ainda não existe um exame de sangue definitivo para detectar a condição — embora pesquisas promissoras estejam em andamento.
As causas da doença são multifatoriais, envolvendo fatores genéticos, ambientais e químicos. Certas mutações genéticas, exposição a toxinas e até o uso de alguns medicamentos, como os indicados para epilepsia, podem estar relacionados ao desenvolvimento do Parkinson.
Diversas outras condições podem ser confundidas com Parkinson, como:
Prevenção e impacto do diagnóstico precoce
Embora não haja uma forma comprovada de prevenção, hábitos saudáveis podem ser aliados importantes. Praticar exercícios físicos regularmente, manter uma dieta rica em antioxidantes e evitar a exposição a toxinas ambientais estão entre as estratégias que podem reduzir o risco de Parkinson.
O diagnóstico precoce é decisivo para preservar a autonomia do paciente e planejar um tratamento multidisciplinar eficaz — com fisioterapia, terapia ocupacional, acompanhamento psicológico e atividades físicas que ajudam a manter a mobilidade e o bem-estar.
Parkinson: perda do olfato e outros sintomas incomuns
A doença de Parkinson, tradicionalmente associada a tremores e rigidez, também pode manifestar sintomas incomuns, como a perda do olfato. Esse sinal, frequentemente ignorado, pode surgir anos antes dos sintomas motores, sendo um alerta importante para o diagnóstico precoce e acompanhamento médico adequado. Clique aqui para saber mais.