Morreu neste domingo, 20, aos 50 anos, a cantora Preta Gil, vítima de complicações decorrentes de um câncer de intestino. Filha do cantor Gilberto Gil, Preta vinha lutando contra a doença desde janeiro de 2023. Após passar por quimioterapia, radioterapia e cirurgia no Brasil, a artista seguiu para os Estados Unidos em busca de um tratamento experimental.

A cantora estava em Nova York e viajava regularmente para Washington, onde recebia acompanhamento em um centro médico especializado. Mesmo diante das dificuldades, Preta continuou compartilhando com os fãs mensagens de força e esperança ao longo da jornada contra o câncer, mantendo sua marca de coragem.

Diagnóstico e luta contra o câncer

Preta Gil foi diagnosticada com câncer em janeiro de 2023. O tratamento inicial incluiu sessões intensas de quimioterapia e radioterapia, seguidas por uma cirurgia em agosto de 2024 para remoção de tumores. No entanto, o câncer reapareceu em outras regiões do corpo, exigindo novas abordagens terapêuticas.

A escolha por seguir um tratamento experimental nos EUA refletiu a busca incansável de Preta por alternativas médicas que pudessem conter a progressão da doença. Durante esse processo, ela recebeu apoio de fãs, amigos e colegas da música e da televisão.

O que é um tratamento experimental?

Tratamentos experimentais são terapias que ainda estão em fase de estudos clínicos e não foram totalmente aprovadas para uso amplo. Os pacientes envolvidos nos estudos participam de um protocolo de pesquisa, que pode incluir novas drogas ou combinações terapêuticas ainda em análise.

No caso de Preta, ela já havia viajado ao país, orientada por sua equipe médica, para consultar médicos americanos e conhecer novas possibilidades.  Segundo o que a própria artista disse em entrevista, por lá, ela usaria medicamentos em fase final de estudo, que já demonstraram resultados positivos em outros pacientes.

Homenagens e repercussão

Artistas, políticos e fãs lamentaram a perda da cantora nas redes sociais, destacando seu legado de empoderamento, liberdade e representatividade.

Preta Gil deixa uma contribuição importante para a música, para a cultura brasileira e para a luta contra o preconceito e os padrões impostos pela sociedade.