O câncer de fígado é uma das neoplasias mais agressivas e, ao mesmo tempo, silenciosas. Nos estágios iniciais, a doença tende a não apresentar sinais claros, o que dificulta o diagnóstico precoce e compromete a eficácia do tratamento.

Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar cerca de 10.700 novos casos de câncer de fígado por ano entre 2023 e 2025, o que representa uma incidência de aproximadamente 4,95 casos por 100 mil habitantes. Mundialmente, o cenário também é alarmante: mais de 906 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença em 2020, o que a coloca entre os sete tipos de câncer mais frequentes no mundo.

A dificuldade de identificar o câncer de fígado nos estágios iniciais reforça a importância de conhecer os principais sintomas e fatores de risco.

Quando o corpo fala: sinais de alerta

Embora muitas vezes seja assintomático no início, o câncer de fígado pode apresentar alguns sintomas que não devem ser ignorados:

• Pele e olhos amarelados (icterícia)
• Urina escura e fezes esbranquiçadas
• Coceira persistente
• Perda de apetite e náuseas
• Perda de peso involuntária
• Fadiga constante
• Dor ou desconforto no lado direito do abdômen
• Abdômen inchado ou aumento de volumeÉ fundamental procurar orientação médica caso esses sintomas surjam de forma persistente, especialmente quando associados a fatores de risco.

Fatores que aumentam o risco de câncer de fígado

Algumas condições tornam certas pessoas mais vulneráveis ao câncer de fígado. Os principais fatores de risco incluem:

• Hepatites B e C crônicas
• Cirrose hepática (de qualquer origem)
• Consumo excessivo de álcool
• Obesidade e diabetes tipo 2
• Exposição a substâncias tóxicas como aflatoxinas
• Histórico familiar de câncer de fígadoPessoas pertencentes a esses grupos devem realizar exames periódicos e adotar hábitos saudáveis como forma de prevenção e vigilância.

Deficiência de Nutriente Pode Estar Ligada ao Câncer de Intestino em Jovens

Estudos apontam que a falta de fibras na alimentação pode estar relacionada ao aumento de casos de câncer de intestino entre jovens. A deficiência desse nutriente essencial compromete a saúde intestinal, favorecendo inflamações e alterações celulares que podem evoluir para tumores malignos precocemente. Clique aqui para saber mais.