Fraturas e Necrose Óssea em Pessoas com Diabetes.

Prof. Dr. Fábio Batista.
Médico Cirurgião Ortopedista. Diretor/Presidente do TOPS – Centro médico de tratamento do pé diabético e Salvamento de membros em feridas complexas/ Medicina Ortopédica especializada.
O aparelho locomotor do indivíduo com Diabetes comumente é sede de entidades clínicas importantes, as quais podem levar o indivíduo a grandes alterações funcionais, além de significativo
prejuízo em sua qualidade de vida. O envolvimento musculoesquelético no portador de diabetes se dá por efeitos diretos ou indiretos, sejam eles, neuropáticos, inflamatórios, metabólicos, infecciosos, imunomediados ou traumáticos.
Fraturas: As fraturas nos indivíduos portadores de Diabetes Mellitus (DM) são bastante freqüentes e apontam algumas características peculiares nesses pacientes, quer pela diminuição da acuidade visual, pela diminuição da massa óssea e muscular decorrente do avançar da idade, de efeitos osteometabólicos, nutricionais e nefropáticos, quer pelo aumento de acidentes de alta energia, ainda bastante significativos em nosso meio e que certamente também tem vitimizada a população portadora de DM, ou até mesmo, pela perda da qualidade osteomuscular diretamente relacionada aos efeitos deletérios diretos causados pela neuropatia periférica de longa duração.
Fraturas da coluna, quadril, úmero, punho, tornozelo e pé são bastante comuns entre portadores de Diabetes e necessitam de abordagem ortopédica especializada, não somente para o manejo apropriado da fratura, mas também no auxílio ao manejo clínico, visando a estabilização metabólica e evitando complicações, sejam sistêmicas, de retardo ou não consolidação, biomecânicas, infecciosas, artropatias neuropáticas iatrogênicas ou falhas cicatriciais.
Especial atenção às fraturas do Tornozelo e Pé, que se tratadas de forma insuficiente em suas reconstruções, fixações ou formas e tempo de imobilização, podem levar à Osteoartropatia Neuropática
de Charcot Iatrogênica, o que pode contribuir com o aumento de custos terapêuticos, prejuízos emocionais, perda da qualidade funcional do membro e, até mesmo, evolução clinica desfavorável,
culminando com a Amputação da Extremidade e subsequente queda da expectativa de vida do indivíduo.
Necrose Óssea: Vários estudos demonstram a presença de anormalidades na homeostase da coagulação em pessoas com DM, o que favorece a gênese de eventos tromboembólicos. Seguramente, a resistência aumentada à insulina e os estados persistentes de hiperglicemia estão associados ao favorecimento da
hipercoagulabilidade sanguínea. Dessa forma, os portadores de DM apresentam fatores predisponentes para necrose tecidual, tanto de partes moles quanto necrose óssea, entidades estas que requerem abordagem especializada bastante criteriosa e cujos resultados terapêuticos dependem da área anatômica acometida, da extensão da necrose, dos fatores clínicos complicadores e, sobretudo, do
diagnóstico e da intervenção especializada precoce.
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